Queridos Primos da Família Querido,
Após conversa com Primo Cláudio e suas preciosas pesquisas conseguimos alguns dados à
respeito de nossos antepassados em Portugal, mais precisamente em Montalegre - Viade.
Pode-se notar pelas colagens ao final que partimos do casal Domingos Pires Querido e seus dois
filhos : Manuel e João.
Manuel, casado com Maria Leal teve 5 filhos sendo que dois deles possuem registros de casamento
em Cunha em 1780 - Alferes Antônio Pires Querido com Maria Rosa da Anunciação - e em 1792
Basílio Pires Querido com Francisca Maria de Oliveira.
Temos ainda os dados de casamento de duas filhas de Antônio Pires Querido - Joaquina Maria
8/ago/1797 e Maria Rosa 9/abr/1799.
Estes dados de casamentos foram retirados pelo endereço eletrônico que relata sobre enlaces
da Vila de Cunha no período de 1778 - 1803 de autoria de Joaquim Roberto Fagundes.
Obs .: Dá-se para concluir que o 2º filho de Domingos e Benta - João Pires Querido é o homem
de negócios que se instalou no Rio de Janeiro.
Parabéns ao Cláudio Donizete Querido pela sua dedicação. Esperamos que ele não fique "louco"
com os nós da origem desta família que tanto nos honra !!!!!
Luiz Querido.
Origem: http://genealogia.netopia.pt/0217/pessoas.php?id=1024763
Domingos Pires Querido casado com Benta Afonso de Macedo - região Montalegre - Portugal
Filhos : Manuel Pires Querido casado com Maria Leal em Montalegre - Portugal
Igreja Paroquial de Viade 24/02/1759
João Pires Querido - sem informações (padrinho de João Manuel).
Manuel Pires Querido em união com Maria Leal teve 5 filhos.
Manuel - Dionísio - Antôno - Basílio e Gonçalo
1 - Manuel Pires Querido Filho casou-se com Luisa Álvares Barroso
Igreja de São Vítor em Braga - 19/01/1800
Filhos : Manuel Neto - João Manuel - Guiomar - Domingos José e Maria José.
João Manuel - Batizado Igreja Paroquial de Viade - 5/4/1802.
Padrinho - Tio avô João Pires Querido por procuração
homem de negócios estabelecido no Rio de Janeiro.
Guiomar - casou-se com Bento Gonçalves Carreira em Montalegre.
filhos : João Albino Gonçalves Carreira - 23/03/1831
Luisa Gonçalves Carreira - casada com Antònio Pereira
Ana Joaquina Gonçalves Carreira - casada com José Bento Gonçalves
Isabel Gonçalves Carreira -
Antônio Gonçalves Carrreira - casado com Mariana Costa Alves
2 - Dionísio Pires Querido - Batizado em 20/08/1766 em Montealegre - Viade.
3 - Antônio Pires Querido ( Portugal ) - casou-se com Maria Rosa da Anunciação
Cunha - Brasil - 03/03/1780
4 - Basílio Pires Querido - casou-se com Francisca Maria de Oliveira
Cunha - Brasil - 09/02/1792
5 - Gonçalo Pires Leal - casou-se com Isabel Correia em Montelegre - Viade
teve um filho : Dionísio Pires Querido.
Dionísio Pires Querido - Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra.
Dados colhidos no endereço .: http://www.asbrap.org.br/publicac/biblioteca/CasamentosViladeCunha.pdf
Livro - CASAMENTOS DA MATRIZ DA VILA DE CUNHA: 1778-1803
Autor - Joaquim Roberto Fagundes
Resumo: Assentos de casamentos da Matriz de Nossa Senhora da Conceição da Vila de Cunha
importantes para o estudo da genealogia paulistana e para a história do Vale do Paraíba.
Obs.: ANTÔNIO PIRES QUERIDO, fº de Domingos Pires Querido e de Benta Afonso de Macedo
n.p. de Manuel Pires Querido e de ........ Leal, naturais da freguesia de Santa Maria de Viade,
comarca de Chaves, arcebispado de Braga, com MARIA ROSA DA ASSUNÇÃO, viúva de José Martins
Nogueira. Tt.: José Alves de Oliveira e João Pereira da Costa. Vigário Francisco Ângelo Xavier de Aguirre.
Fls. 5v. – 3-MAR-1780. Teve duas filhas - Joaquina Maria e Maria Rosa
JOSÉ LUÍS DE BRITO, n. e bat. na freguesia de São Jorge, arcebispado de Braga, fº de Domingos
Correia de Brito e de Maria Josefa Pereira, com JOAQUINA MARIA DA ANUNCIAÇÃO, n. em Cunha,
fª do Alferes Antônio Pires Querido e de Maria Rosa da Anunciação; n.p. de Domingos Pires Querido
e de Benta Afonso de Macedo; n.m. de José Alves de Paramos e de Margarida da Silva do Amaral,
n. na vila de Paraty. Tt.: Manuel José de Castro e Domingos Antunes da Costa. Vigário José de Almeida Leme
Fls. 68v. – 8-AGO-1797.
MANUEL JOSÉ DA SILVA, n. e bat. em São Pedro de Tomar, arcebispado de Braga, fº de Antônio da Silva
e de Felipa Maria, com MARIA ROSA, n. e bat. em Cunha, fª do Alferes Antônio Pires Querido e de Maria Rosa;
n.m. de José Álvares de Oliveira e de Margarida da Silva do Amaral. Tt.: Francisco José Nogueira e Francisco José
Barroso. Vigário João Pereira da Costa. Fls. 75 – 9-ABR-1799.
BASÍLIO PIRES QUERIDO, n. e bat. na freguesia de Santa Maria, arcebispado de Braga, fº de Manuel Pires Querido
e de Maria Leal; n.p. de Domingos Pires e de Clara Leal, com FRANCISCA MARIA DE OLIVEIRA, n. e bat. em Cunha,
fª do Alferes Antônio Alves de Oliveira e de Maria Antônia da Silva; n.p. de Manuel Martins e de s/m.
Margarida da Silva do Amaral, n. em Paraty; n.m. de Manuel Antônio da Silva e de Rita Nunes da Silva.
Tt.: Lourenço José Ferreira Coutinho. Vigário José de Faria Couto.
Fls. 53 – 9-FEV-1792.
Enquanto isso em Porto Alegre nós tínhamos um Ouvidor Geral .....
PROVIMENTOS dos Corregedores (1781-1827) - “Autos de audiência geral que fez o Doutor Manoel
Pires Querido Leal, Ouvidor Geral e Corregedor desta Comarca e nesta Vila de Porto Alegre (17.03.1781)”,
in: Anais do Arquivo Histórico do Município de Porto Alegre, vol. III, Porto Alegre, 1988. Pg. 23.
Domingos Pires Querido
* Montalegre ?
Casamentos
Benta Afonso de Macedo * ?
Filhos
Manuel Pires Querido Maria Leal
João Pires Querido
© 2004 Guarda-Mór, Edição de Publicações Multimédia Lda.
Manuel Pires Querido
* Montalegre
Pais
Pai: Domingos Pires Querido * ?
Mãe: Benta Afonso de Macedo * ?
Casamentos
Montalegre, Igreja Paroquial de Viade 24.02.1759
Maria Leal
Filhos
Manuel Pires Querido (filho) Luísa Álvares Barroso
Dionísio Pires Querido * 20.08.1766
António Pires Querido (Portugal) Maria Rosa da Anunciação
Basílio Pires Querido Francisca Maria de Oliveira
Gonçalo Pires Leal Isabel Correia
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Manuel Pires Querido (filho)
* Montalegre, Viade
Pais
Pai: Manuel Pires Querido
Mãe: Maria Leal
Casamentos
Braga, Igreja de S. Vitor 19.01.1800
Luísa Álvares Barroso
Filhos
Manuel Pires Querido (neto)
João Manuel Pires Querido * 31.03.1802
Guiomar Pires Querido Bento Gonçalves Carreira
Domingos José Pires Querido * 16.07.1825
Maria José Pires Querido
Notas
O nubente casou por procuração outorgada a favor de seu irmão Dionísio Pires Querido
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Dionísio Pires Querido
* Montalegre, Viade 20.08.1766
Pais
Pai: Manuel Pires Querido
Mãe: Maria Leal
Notas Biográficas
Padre
Notas
Foi baptizado em 24-08-1776. Foram padrinhos Manuel da Costa, cirurgião e, mulher, Joana de Morais
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António Pires Querido (Portugal)
* Montalegre, Viade + Brasil, Cunha 1811
Pais
Pai: Manuel Pires Querido
Mãe: Maria Leal
Casamentos
Brasil, Igreja de Cunha 03.03.1780
Maria Rosa da Anunciação
Notas Biográficas
Alferes
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Basílio Pires Querido
* Montalegre, Viade a. + a. 1802
Pais
Pai: Manuel Pires Querido
Mãe: Maria Leal
Casamentos
Brasil, Igreja de Cunha 09.02.1792
Francisca Maria de Oliveira
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Gonçalo Pires Leal
* Montalegre, Viade + Lisboa
Pais
Pai: Manuel Pires Querido
Mãe: Maria Leal
Casamentos
Isabel Correia
Filhos
Dionísio Pires Querido
Notas Biográficas
Ourives
Membro da Casa dos Vinte e Quatro
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Dionísio Pires Querido
* Lisboa
Pais
Pai: Gonçalo Pires Leal
Mãe: Isabel Correia
Notas Biográficas
Bacharel em direito pela Universidade de Coimbra
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João Manuel Pires Querido
* Montalegre, Viade 31.03.1802
Pais
Pai: Manuel Pires Querido (filho)
Mãe: Luísa Álvares Barroso
Notas Biográficas
Padre
Notas
Foi baptizado na Igreja Paroquial de Viade em 5-4-1802. Foram padrinhos seu tio avô paterno, João Pires Querido, homem de negócios estabelecido no Rio de Janeiro (por procuração de seu sobrinho Dionísio Pires Querido) e, sua tia avó materna, Luísa Álvares Barroso
© 2004 Guarda-Mór, Edição de Publicações Multimédia Lda.
Guiomar Pires Querido
* Montalegre
Pais
Pai: Manuel Pires Querido (filho)
Mãe: Luísa Álvares Barroso
Casamentos
Bento Gonçalves Carreira
Filhos
João Albino Gonçalves Carreira * 23.03.1831
Luísa Gonçalves Carreira António Pereira
Ana Joaquina Gonçalves Carreira José Bento Gonçalves
Isabel Gonçalves Carreira
António Gonçalves Carreira Mariana Costa Alves
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009
BENEDITO MOREIRA
Personalidades
BENEDICTO MOREIRA
REPRESENTANTE DO PASSADO MUSICAL DO VALE DO PARAÍBA
Antonio Alexandre Bispo
(Excerto)
Faleceu, no dia 5 de maio de 1990, no Guarujá, São Paulo, o professor de música Benedicto Moreira (foto à esquerda), nascido em Cunha a 26 de setembro de 1908. Filho do último grande mestre-capela da cidade de Cunha, Horácio Moreira Querido (1856-1930), Benedicto Moreira cresceu em família de musicistas e cantores, tendo vivenciado os últimos anos de secular prática sacro-musical da sua cidade natal. Tornou-se assim profundo conhecedor de obras do repertório cultivado no Vale do Paraíba durante o século XIX.
Durante toda a sua vida guardou a lembrança do alto nível alcançado pela música nas igrejas de Cunha e a tristeza da decadência cultural causada por medidas inapropriadas do clero. Transferindo-se para São Paulo, formou-se no Conservatório Paulista de Canto Orfeônico e lecionou em vários conservatórios. Alcançou renome como professor de violão, tendo deixado métodos, transcrições e composições manuscritas e impressas.
Horácio Moreira Querido, 1856-1930 (Acervo A.A.Bispo/ISMPS)
Dava, como professor, particular atenção á prática da leitura cantada à primeira vista. Chegou a dominar o idioma alemão para estudar a literatura específica, sobretudo relativa a J.S.Bach. Colaborou decisivamente para a formação do Coro e Orquestra de Música Sacra Paulista e do Centro de Pesquisas Histórico-Musicais (1972-1974), tendo realizado com o editor desta publicação várias viagens de pesquisas pelo Vale do Paraíba. Algumas obras do repertório de sua família foram executadas por esse coro em São Paulo, assim como durante o Simpósio Internacional "Música Sacra e Cultura Brasileira" (1981), em São Luís do Paraitinga. Deu um "Depoimento" relativo ao desenvolvimento da música sacra no interior de São Paulo no século XX, publicado pela organização pontifícia de música sacra (CIMS) em Roma (Collectanea Musicae Sacrae Brasiliensis, Musices Aptatio, 1981).
Benedicto Moreira jamais perdeu entusiástica esperança na recuperação futura do alto nível da prática musical nas igrejas brasileiras. Foi um exemplo de músico e professor enraizado na cultura tradicional brasileira, consciente dos valores próprios mas aberto à observação das correntes internacionais, modesto nas ambições mas perseverante nos critérios. Um dos representantes das antigas famílias de músicos do Brasil, reponsáveis pela formação e manutenção do patrimônio artístico do país, um modêlo dos muitos músicos e estudiosos hoje esquecidos (...).
BENEDICTO MOREIRA
REPRESENTANTE DO PASSADO MUSICAL DO VALE DO PARAÍBA
Antonio Alexandre Bispo
(Excerto)
Faleceu, no dia 5 de maio de 1990, no Guarujá, São Paulo, o professor de música Benedicto Moreira (foto à esquerda), nascido em Cunha a 26 de setembro de 1908. Filho do último grande mestre-capela da cidade de Cunha, Horácio Moreira Querido (1856-1930), Benedicto Moreira cresceu em família de musicistas e cantores, tendo vivenciado os últimos anos de secular prática sacro-musical da sua cidade natal. Tornou-se assim profundo conhecedor de obras do repertório cultivado no Vale do Paraíba durante o século XIX.
Durante toda a sua vida guardou a lembrança do alto nível alcançado pela música nas igrejas de Cunha e a tristeza da decadência cultural causada por medidas inapropriadas do clero. Transferindo-se para São Paulo, formou-se no Conservatório Paulista de Canto Orfeônico e lecionou em vários conservatórios. Alcançou renome como professor de violão, tendo deixado métodos, transcrições e composições manuscritas e impressas.
Horácio Moreira Querido, 1856-1930 (Acervo A.A.Bispo/ISMPS)
Dava, como professor, particular atenção á prática da leitura cantada à primeira vista. Chegou a dominar o idioma alemão para estudar a literatura específica, sobretudo relativa a J.S.Bach. Colaborou decisivamente para a formação do Coro e Orquestra de Música Sacra Paulista e do Centro de Pesquisas Histórico-Musicais (1972-1974), tendo realizado com o editor desta publicação várias viagens de pesquisas pelo Vale do Paraíba. Algumas obras do repertório de sua família foram executadas por esse coro em São Paulo, assim como durante o Simpósio Internacional "Música Sacra e Cultura Brasileira" (1981), em São Luís do Paraitinga. Deu um "Depoimento" relativo ao desenvolvimento da música sacra no interior de São Paulo no século XX, publicado pela organização pontifícia de música sacra (CIMS) em Roma (Collectanea Musicae Sacrae Brasiliensis, Musices Aptatio, 1981).
Benedicto Moreira jamais perdeu entusiástica esperança na recuperação futura do alto nível da prática musical nas igrejas brasileiras. Foi um exemplo de músico e professor enraizado na cultura tradicional brasileira, consciente dos valores próprios mas aberto à observação das correntes internacionais, modesto nas ambições mas perseverante nos critérios. Um dos representantes das antigas famílias de músicos do Brasil, reponsáveis pela formação e manutenção do patrimônio artístico do país, um modêlo dos muitos músicos e estudiosos hoje esquecidos (...).
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